
Cinquenta anos volvidos sobre a publicação de: “Na margem do silêncio” (1971), seu primeiro livro de poemas, Vergílio Alberto Vieira (1950, Amares, Braga) volta a dar testemunho da obra, reunindo em 2 volumes, sob o título de: “Novos trabalhos novos danos”, toda a produção poética editada a partir dos Anos 80, acrescentando às edições vindas a público, três inéditos: Integrais/ 25 sonetos tomados de Camões (2018); O templo em forma de montanha/ Homenagem a Matsuo Bashô (2019); Caput Mortuum (2020).
Tomando à letra as palavras de Alberto Manguel, e porque assim o exige o actual momento de provação: “Não há desculpas para a indecisão intelectual”, será sempre tarde, tragicamente tarde, se a autocomiseração vencer a humanidade e triunfar sobre o mundo.
50 anos de poesia em dois volumes que prometem conquistar os mais descrentes leitores da nova poesia portuguesa do último meio século.